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A ASSASSINA AILEEN WUORNOS

Por Andrezza Ferrigno


Aileen Carol Pittman, mais conhecida como Aileen Wuornos, teve uma infância conturbada. Ainda pequena, junto de seu irmão Keith, foram abandonados pela mãe, Diane Pratt, e foram adotados pelos avós maternos. Durante a infância, Aileen praticava automutilação, deixando inúmeras marcas de cicatrizes em seu rosto.


Aos quatorze anos, Aileen engravidou do seu próprio irmão e foi internada em uma clínica para mães que entregam seus filhos para adoção. Em 1971, com quinze anos, ela saiu de casa e começou a exercer a profissão de prostituta. Possuía diversos apelidos como: Lori Grody, Cammie Greene, Sandra Kretsch, entre outros.


Em 1976, seu irmão Keith faleceu de câncer, e Aileen herdou dez mil dólares de seu seguro de vida. O que não durou muito, pois gastou tudo em luxos e em um carro. Casou-se com Lewis Fell em Miami, mas o matrimônio durou pouco. Em 1981 foi presa, cumprindo treze meses de prisão por roubo na Flórida. Outras apreensões foram devido a uso de cheques sem fundo, dirigir sem licença, excesso de velocidade, roubo de carro à mão armada, e intimidação.


Após cumprir sua sentença, passou a frequentar ambientes novos, onde conheceu e namorou com Tyra Moore, durante 4 anos. Com o passar dos anos, Aileen ficou incontrolável, sempre carregando uma arma em sua bolsa. Ela teve a ideia de se vingar de alguns homens que a machucavam quando era garota de programa, e assim começou a sua vida de assassina em série.


Sua primeira vítima foi Richard Nallory, morto a três tiros, encontrado dia 13 de dezembro de 1989, próximo a Daytona Beach. Junto a Richard, ela chegou a matar mais cinco homens, entre eles, Dick Humphreys e Walter Antonio, Charles Carskaddon, Peter Siems, Eugene Burress.


Depois de muitas denúncias, Aileen foi encontrada junto com sua parceira Loreci Casani. Ela confessou os assassinatos, e dentro da prisão foi diagnosticada com Transtorno de Personalidade Bordeline. Ela enviou uma carta ao tribunal, pedindo sua sentença de morte e declarando que odiava a vida humana, e caso fosse libertada, iria continuar matando. Em 9 de outubro de 2002, após um longo julgamento e exame psiquiátrico, foi executada através de injeção letal.


Sua história de vida deu origem ao filme Monster (2003), interpretado pela Charlize Theron, a qual levou o Oscar de melhor atriz pela sua interpretação de Aileen. Em 2015, serviu de base para o seriado American Horror Story: Hotel, onde foi interpretada pela atriz Lily Rabe.

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