Por Gabriel Belic
Dean Arnold Corll, mais conhecido como Candyman (homem do doce), nasceu em Indiana no dia 24 de dezembro de 1939. Em 1950, sua família mudou para Houston, no Texas, e Dean presenciou o divórcio de seus pais, que constantemente brigavam.
No final da década de 50, a mãe de Corll deu início a uma fábrica de doces e Dean ficou encarregado do negócio. Foi nesse momento que seu apelido de Candyman surgiu, já que o homem saía pela vizinhança distribuindo doces para crianças e adolescentes.
Então Dean conhece David Brooks, um garoto vulnerável que constantemente era penalizado pelo pai. Brooks foi molestado pela primeira vez por Corll quando completou 14 anos. Passado algum tempo, Brooks encontrou o Candyman molestando outros jovens. Para contornar a situação, Corll comprou um carro para o garoto e pediu que ele trouxesse mais adolescentes para assediar.
Até que David Brooks conhece Elmer Wayne Henley, que assim como Brooks era vulnerável e violentado pela sua figura paterna. Elmer abandonou seu pai e o ensino médio, consumindo bebida alcoólica e jogando sinuca com Brooks pela cidade. Em 1971, David apresentou Elmer para Dean com a intenção de vendê-lo para o assediador. Elmer ficou fascinado por Corll, já que precisava de uma figura masculina para se apoiar e que supostamente encontrou em Dean.
Após um tempo, o abusador passou a pagar 200 dólares por cada garoto que os cúmplices levavam até ele. Acontece que o Candyman não se contentava apenas em molestar os jovens. Dean possuía um quarto de torturas em sua casa, com tubos de vidro, facas, algemas, brinquedos sexuais e cordas. O homem matou no mínimo 27 garotos, que eram encontrados com sinais de tortura, abuso sexual e castração. Porém, todo crime só foi reconhecido após a morte do assassino.
Em 1973, Elmer levou dois amigos até a casa do serial killer. Um deles, entretanto, era uma garota, namorada do outro jovem que seria a vítima. O torturador se enfureceu, fez com que os adolescentes desmaiassem e foram amordaçados. Elmer implorou para que o assassino não o matasse. Dean concordou e levou os outros dois jovens para o tabuleiro de tortura. Segundo as vítimas, Elmer ficou aos pés do serial killer e implorou por um basta. Foi nesse momento que o cúmplice pegou a arma de Corll e atirou seis vezes no Candyman. Elmer ligou para polícia e foi acusado de seis assassinatos, pegando prisão perpétua. Porém, não foi acusado pela morte de Dean Corll.
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