Por Andrezza Ferrigno
Jack the Ripper (Jack, o Estripador) é o pseudônimo mais conhecido para designar o famoso assassino em série não identificado. Jack atuou na periferia de Withechapel, distrito de Londres, em 1888. O pseudônimo surgiu através de uma carta deixada pelo assassino que gerou muita repercussão na mídia daquela época. Muitos acreditam que a carta seja falsa, e escrita por jornalistas em uma tentativa de vender jornais. Para matar as vítimas, o assassino cortava a garganta da esquerda para direita, e então cortava o abdômen das vítimas. Como havia a remoção de órgãos internos, a possibilidade do assassino ter algum conhecimento de cirurgia e anatomia foi levantada e açougueiros, cirurgiões e médicos se tornaram suspeitos por causa do método das mutilações. Os ataques atribuídos a Jack, envolviam prostitutas que trabalhavam nos bairros pobres de East End. Os rumores sobre a identidade de Jack se intensificaram no final de 1888, quando a imprensa recebeu várias cartas escritas supostamente pelo homicida, entre elas, a carta “From Hell”, que incluía uma parte de um rim humano preservado. Devido ao grande número de ataques contra mulheres em East End durante o período, é incerta a quantidade de vítimas mortas pelo assassino. Dos onze homicídios independentes, ocorridos entre 3 de abril de 1888 e 13 de fevereiro de 1891, ao menos cinco desses assassinatos ocorridos, conhecidos como as "cinco canônicas", Mary Ann Nichols, Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes e Mary Jane Kelly são amplamente considerados como obras de Jack, the Ripper. Essas cinco vítimas foram mortas à noite, ou perto do amanhecer, todas no final do mês, ou uma semana antes ou depois. Esses assassinatos nunca foram resolvidos, e as lendas acerca destes se tornaram pesquisa histórica, folclore e pseudo-história. Jack, the Ripper não foi o primeiro assassino em série, mas acabou sendo o primeiro caso a criar um frenesi mundial na mídia.
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